Mestrado IFAM 2018


Apostila do mestrado IFAM/2018

Resumo: referências do EDITAL PROFEPT EXAME NACIONAL DE ACESSO 01/2018

ENA 01/2018 

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Programa de Residência em Enfermagem USP 2018 em Saúde Mental e Psiquiátrica, dicas de estudo

 Residência em enfermagem na USP

Programa de Residência em Área Profissional da Saúde: Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica (FMUSP/IPQ)

PÚBLICO-ALVO: Enfermeiros graduados, com registro no COREN
CENÁRIOS DE PRÁTICA: Divisão de Enfermagem e Pronto Socorro do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP e Rede de Atenção Psicossocial: Centros de Atenção Psicossocial Sé e Perdizes. 
Conteúdo
Política Nacional de Atenção à Saúde Mental
Reforma Psiquiátrica Brasileira
Rede de Atenção Psicossocial e o trabalho nos diversos componentes da Rede
Trabalho no Território e Clínica Ampliada
Trabalho em Equipe e Interdisciplinaridade
Acolhimento

Projeto Terapêutico Singular
Apoio Matricial em Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde
Política de Atenção Integral a usuários de álcool e outras drogas

Resumo do edital de saúde mental

 Vamos estudar! deixe seu comentário e trocaremos ideias... 

O que é saúde?

O que é saúde?

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), saúde é completo estado de bem estar, físico, e mental. Entretanto, na medicina alopática (atual) diagnostica-se doenças, apenas examinado o corpo físico de uma pessoa. Muitos pesquisadores defendem que a saúde da mente também é necessária. Nesse contexto, precisa-se rever o processo de diagnósticos de doenças utilizado nos dias de hoje?

Muitos profissionais praticantes da terapia holística ou medicina alternativa e entre outras denominações, defendem a perfeita integração entre corpo/mente, e meio ambiente. Essa visão holística está intimamente ligada com a compreensão da ação das terapias alternativas/complementares. A terapia alternativa é conceituada como práticas que assistem à saúde do indivíduo, por meio de técnicas não-invasivas, de forma preventiva e curativa, considerando o corpo, mente, espírito.

Atualmente, no mundo há uma grande procura por essas alternativas, em busca de curas por doenças consideradas incuráveis pela ciência. Esse interesse se explica por vários fatores: difícil acesso à assistência saúde, alto preço de medicamentos, e sem reações adversas danosas ao organismo. Apesar de poucos estudos comprovarem a eficácia dessas terapêuticas, - a acupuntura, musicoterapia, fitoterapia, toque terapêutico, aromaterapia, yoga, reiki,- são muito utilizadas.

Penso que na realidade, a explicação por essas terapêuticas serem tão procuradas é a insatisfação pela medicina baseada na farmacologia. Os médicos estão cada vez mais mecânicos, consulta tipo ‘’macarrão instantâneo’’, pronto em cinco minutos. E o paciente sai do consultório com prescrição médica e o cartão da drogaria.

O homem não deve ser tratado apenas com drogas, não negando o mérito e eficácia dos fármacos, todavia, eles mascaram a causa das doenças e intoxicam o ser humano. O paciente deve ser cuidado como ser único, ou seja, cada indivíduo necessita de abordagem diferenciada, porque vivencia emoções e ambientes distintos.

 Enfim, defende-se um novo processo de diagnóstico de doenças, já que a medicina julga-se tão moderna e cuida somente de uma parte. É ‘’parte’’ sim, porque o corpo físico é apenas uma parte de nós. Como os profissionais de saúde podem diagnosticar o que você tem, sem olhar dentro dos seus olhos? Nós precisamos de profissionais de saúde que olhem para gente, para enxergarem o que se passa dentro do coração, que estejam realmente comprometidos com o completo estado de bem estar, físico, mental do ser humano.

Dedico este trabalho as minhas tias: Ana (in memorian), Land e Raimunda que são portadoras de Artrite reumatóide. 

 Artrite Reumatóide

• Vivenciar as dificuldades encontradas pelos amigos, familiares e conhecidos ao longo dos anos, por conta das limitações causadas e a impossibilidade de desenvolver atividades do dia-dia. Confrontei-me com a realidade dos portadores de artrite reumatóide, despertando assim o interesse em aprofundar os conhecimentos sobre a patologia e plano de cuidados específicos.   
• Os pacientes experienciam progressiva incapacidade cognitiva funcional interferindo na vida pessoal e profissional.  Nesse contexto, a enfermagem tem um papel relevante porque através de uma entrevista e exame físico, pode identificar alterações biofísicas, preocupações e anseios e com intervenções adequadas alcançar os resultados esperados. Entendemos que a consulta de enfermagem tem como objetivo ter uma visão holística, captando toda a informação, levada pelo cliente, possibilitando um diagnóstico preciso e ter a condição de elaborar um plano de assistência de acordo com necessidade de cada indivíduo.
• O interesse pelo tema é também por entender que cuidados de enfermagem são de grande importância na luta pela melhoria na qualidade vida. 

            Fonte: Ferreira, Greicy Marilia Sena Teixeira

      Assistência de enfermagem ao paciente portador de artrite reumatóide / Greicy Marilia Sena Teixeira Ferreira. – Manaus: [s. n.], 2010.

Mãos com artrite reumatóide.(Arquivo pessoal).

• Diagnóstico Artrite
• O paciente é avaliado para as alterações extra-articulares; com freqüência, estas incluem a perda de peso, alterações sensoriais, aumento de linfonodos e fadiga (SMELTZER; BARE, 2005). Todas as articulações são observadas, e avalia-se a variação do comprometimento de cada uma, bem como o aparecimento de sinais da doença em juntas previamente normais, a presença de edema, dor, limitação de movimentos e deformidades (FILGUEIRA, 2004),
• Segundo, Nettina (2003), a avaliação diagnostica baseia-se no hemograma completo, fator reumatóide (FR), positivo em grande percentual de pacientes, VHS (velocidade de hemossedimentação, analise do líquido sinovial, radiografias das mãos e punhos, coluna vertebral, ressonância magnética, cintilografia óssea, biópsia sinovial.  O fator reumatóide é positiva em 75 a 80 % dos pacientes, embora a presença do fator reumatóide não confirme que o paciente tenha artrite reumatóide, esse teste ajudar a avaliar o prognostico (CONSENDEY, 2005).
•   Mãos com artrite reumatóide 2.(Arquivo pessoal).